Camisinhas ou gonorreia? Faça sua Escolha
Gonorreia é segunda doença contagiosa mais comum nos Estados Unidos, depois da clamídia. E está em crescimento, com o Centro de Controle de Doenças reportando mais de trezentos mil novos casos a cada ano, porque pessoas jovens estão fazendo boquetes sem usar nenhum tipo de proteção. No Brasil, o número é assustador: mais de 700 mil pessoas estão infectadas com a doença no País. Mas como convencer jovens sexualmente inexperientes – que já estão nervosos pensando em como “fazer certo” de acordo com os pornôs e a cultura pop – a usar camisinhas para boquetes? E, afinal, quem faz isso?
Primeiro, um pequeno guia sobre gonorreia: a maior parte das pessoas pensa que a gonorreia é algo que acontece nas partes baixas, mas a DST é mais fácil de ser transmitida para outros através da garganta, particularmente através de boquetes. (Beijos e sexo oral vaginal não transmitem a doença porque a saliva contem enzimas que destroem a gonorreia. Obrigada, saliva!).
Fonte: Uol Mulher
26 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
O Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência é uma campanha mundial destinada a melhorar a educação sexual, promover a conscientização sobre a contracepção moderna e reduzir os altos índices de gravidez indesejada ou não planejada em todo o mundo.
Os adolescentes em média começam a transar com 14-16 anos, não usam preservativos em sua primeira relação e se esquecem, não só da gravidez indesejada, mas de doenças graves, como a AIDS.
Temos que educar os jovens sobre o sexo seguro e responsável e as opções de contracepção, sensibilizando-os sobre as consequências de uma gravidez não planejada e os riscos das doenças sexualmente transmissíveis. Atualmente, existe a situação alarmante de que em um de cada dez nascimentos a mãe ainda é uma criança.
AIDS NA ADOLESCÊNCIA
Por Fernando Rebouças |
Em todo o mundo, nos últimos anos, tem crescido o número de ocorrência de AIDS entre adolescentes, em dados referentes a novas infecções essa faixa etária tem superado a população adulta. Em média, cerca de 50% dos novos casos de AIDS ocorrem em jovens de 15 a 24 anos.
Grande parte dos infectados está na faixa dos 20 anos. Entre os jovens infectados, as mulheres representam a metade de todo o grupo. Mulheres acima de 13 anos são infectadas por transmissão sexual e por uso de drogas injetáveis.
Entre os homens, a transmissão predominante ocorre pelo ato sexual, o contágio homossexual representa 30 % dos casos, e o uso de drogas injetáveis 20%.
Analisando o comportamento dos adolescentes, verifica-se que os traços comportamentais, socioeconômicos e biológicos expõem esse grupo mais facilmente ao HIV. Nos adolescentes, a atividade sexual inicia, muitas vezes, sem cuidados como o uso da camisinha.
O fato de não usar a camisinha pode ser causado pelo abuso de álcool e drogas. Quando o adolescente inicia um namoro “firme” cria-se o hábito de dispensar o preservativo na crença da fidelidade entre o casal.
Para a sociedade, a camisinha é defendida pelas organizações de saúde como uma prova de amor e cuidado consigo mesmo e com o próximo, para as meninas não usar o preservativo gera um sentimento de medo de serem renegadas ou maltratadas pelos seus parceiros.
Acredita-se que a iniciação sexual prematura e a falta de cuidados entre os adolescentes esteja ligada aos apelos eróticos e facilidades apresentadas pelos veículos de comunicação. A televisão e a internet expõem imagens e opiniões que geram padrões de comportamento sexual e de consumo nos adolescentes.
Esse padrão escapa da tradição cultural de uma determinada região e indica ao jovem que o sexo é algo comum, que todo mundo faz de todos os jeitos e livres de doenças, num processo de educação sexual informal.
Biologicamente, as mulheres jovens possuem fatores que facilitam a infecção. As meninas possuem células imaturas na cavidade vaginal e no colo do útero que não defendem o organismo contra a infecção, como ocorre nas mulheres mais maduras. Os homens mais novos possuem a capacidade de realizar o ato sexual com maior frequência e dessa forma ficar mais suscetível ao vírus.
O adolescente soropositivo, na maioria dos casos, convive com outros jovens e em seu meio social se vê obrigado a restringir aspirações e necessidades para manutenção de seu tratamento. A vida sexual e afetiva para o adolescente infectado com a AIDS passa a ser vista de maneira limitante, assim como considera ser um desperdício investir em planos de longo prazo referentes a estudos, profissão e tratamento.
Grande parte dos infectados está na faixa dos 20 anos. Entre os jovens infectados, as mulheres representam a metade de todo o grupo. Mulheres acima de 13 anos são infectadas por transmissão sexual e por uso de drogas injetáveis.
Entre os homens, a transmissão predominante ocorre pelo ato sexual, o contágio homossexual representa 30 % dos casos, e o uso de drogas injetáveis 20%.
Analisando o comportamento dos adolescentes, verifica-se que os traços comportamentais, socioeconômicos e biológicos expõem esse grupo mais facilmente ao HIV. Nos adolescentes, a atividade sexual inicia, muitas vezes, sem cuidados como o uso da camisinha.
O fato de não usar a camisinha pode ser causado pelo abuso de álcool e drogas. Quando o adolescente inicia um namoro “firme” cria-se o hábito de dispensar o preservativo na crença da fidelidade entre o casal.
Para a sociedade, a camisinha é defendida pelas organizações de saúde como uma prova de amor e cuidado consigo mesmo e com o próximo, para as meninas não usar o preservativo gera um sentimento de medo de serem renegadas ou maltratadas pelos seus parceiros.
Acredita-se que a iniciação sexual prematura e a falta de cuidados entre os adolescentes esteja ligada aos apelos eróticos e facilidades apresentadas pelos veículos de comunicação. A televisão e a internet expõem imagens e opiniões que geram padrões de comportamento sexual e de consumo nos adolescentes.
Esse padrão escapa da tradição cultural de uma determinada região e indica ao jovem que o sexo é algo comum, que todo mundo faz de todos os jeitos e livres de doenças, num processo de educação sexual informal.
Biologicamente, as mulheres jovens possuem fatores que facilitam a infecção. As meninas possuem células imaturas na cavidade vaginal e no colo do útero que não defendem o organismo contra a infecção, como ocorre nas mulheres mais maduras. Os homens mais novos possuem a capacidade de realizar o ato sexual com maior frequência e dessa forma ficar mais suscetível ao vírus.
O adolescente soropositivo, na maioria dos casos, convive com outros jovens e em seu meio social se vê obrigado a restringir aspirações e necessidades para manutenção de seu tratamento. A vida sexual e afetiva para o adolescente infectado com a AIDS passa a ser vista de maneira limitante, assim como considera ser um desperdício investir em planos de longo prazo referentes a estudos, profissão e tratamento.
ALIMENTOS PARA MANTER O STRESS BEM LONGE
O stress é tão característico da sociedade moderna que existe no Brasil um dia específico para combatê-lo – o Dia Nacional de Combate ao Stress, 23 de setembro. Esse corre-corre de atividades no trabalho, reuniões, almoço ou sanduíche com o cliente, trânsito, filas, contas a pagar e todas as responsabilidades da vida pessoal acumulam, em doses diferentes,
cansaço, ansiedade e muitas vezes preocupação exagerada em cada um de nós. Quando percebemos, o corpo já está reagindo com dor do estômago, de cabeça, tensão muscular… isso sem falarmos dos problemas que surgem a longo prazo.
Antes que o assunto chegue ao consultório médico, a nutrição pode ajudar – e muito – a diminuir o stress diário. Se prestarmos atenção ao que nosso corpo pede e oferecermos a ele os alimentos corretos estaremos fortalecendo-o. E forte ele enfrentará melhor as dificuldades diárias.
Dez orientações nutricionais anti-stress:
1) Evite sair de casa sem antes tomar o café da manhã. Quando pulamos essa refeição, provocamos um déficit nutricional que poderá desequilibrar o organismo ao longo do dia
2) Não pule refeições. Isso pode levar ao estresse fisiológico e provocar obesidade. Além disso, ingira algum alimento a cada três horas.
3) A fruta é o alimento que mais dá energia, dessa forma são excelentes alternativas para levar ao trabalho e consumir no intervalo da manhã ou tarde, ajudando a melhorar a disposição
4) Na hora das refeições, dê prioridade a elas, e não a atividades paralelas. Sente-se à mesa, de preferência num ambiente tranquilo. Evite assuntos desagradáveis no momento da alimentação
5) Uma dieta variada ajuda a evitar déficit de vitaminas e minerais, que causa indisposição e fadiga
6) Selecione vegetais e frutas de diferentes cores, lembre-se que cada cor representa uma família diferente de fitoquímicos, carotenóides, que só acrescentam saúde e vitalidade
7) Evite frituras, que aumentam a quantidade de calorias e gorduras da alimentação, além de tornar a digestão mais lenta. Assim, prefira alimentos cozidos em água ou vapor, e grelhados.
8 ) Hidrate-se entre os intervalos das refeições. Deixe uma garrafinha de água na sua mesa, lembre-se de enchê-la sempre que esvaziar. Um simples copo de água gelada já deixa o corpo mais disposto
9) Consuma frutas oleaginosas de boa procedência: amêndoas, nozes, avelãs, castanhas
10) Inclua chás calmantes (camomila, erva-cidreira, maçã) no lanche da noite, pois favorecem o sono e o restabelecimento da energia para o dia seguinte
E ainda, como não poderia deixar de ser: conforme orientação médica e educador físico, faça uma atividade física que lhe dê prazer.
Fonte: Veja
Antes que o assunto chegue ao consultório médico, a nutrição pode ajudar – e muito – a diminuir o stress diário. Se prestarmos atenção ao que nosso corpo pede e oferecermos a ele os alimentos corretos estaremos fortalecendo-o. E forte ele enfrentará melhor as dificuldades diárias.
Dez orientações nutricionais anti-stress:
1) Evite sair de casa sem antes tomar o café da manhã. Quando pulamos essa refeição, provocamos um déficit nutricional que poderá desequilibrar o organismo ao longo do dia
2) Não pule refeições. Isso pode levar ao estresse fisiológico e provocar obesidade. Além disso, ingira algum alimento a cada três horas.
3) A fruta é o alimento que mais dá energia, dessa forma são excelentes alternativas para levar ao trabalho e consumir no intervalo da manhã ou tarde, ajudando a melhorar a disposição
4) Na hora das refeições, dê prioridade a elas, e não a atividades paralelas. Sente-se à mesa, de preferência num ambiente tranquilo. Evite assuntos desagradáveis no momento da alimentação
5) Uma dieta variada ajuda a evitar déficit de vitaminas e minerais, que causa indisposição e fadiga
6) Selecione vegetais e frutas de diferentes cores, lembre-se que cada cor representa uma família diferente de fitoquímicos, carotenóides, que só acrescentam saúde e vitalidade
7) Evite frituras, que aumentam a quantidade de calorias e gorduras da alimentação, além de tornar a digestão mais lenta. Assim, prefira alimentos cozidos em água ou vapor, e grelhados.
8 ) Hidrate-se entre os intervalos das refeições. Deixe uma garrafinha de água na sua mesa, lembre-se de enchê-la sempre que esvaziar. Um simples copo de água gelada já deixa o corpo mais disposto
9) Consuma frutas oleaginosas de boa procedência: amêndoas, nozes, avelãs, castanhas
10) Inclua chás calmantes (camomila, erva-cidreira, maçã) no lanche da noite, pois favorecem o sono e o restabelecimento da energia para o dia seguinte
E ainda, como não poderia deixar de ser: conforme orientação médica e educador físico, faça uma atividade física que lhe dê prazer.
Fonte: Veja
SUCOS INTELIGENTES QUE FIRMAM A PELE, COMBATEM A CELULITE E CHAPAM A BARRIGA
SUCO FIRMADOR
Você vai precisar de:
1/2 xícara de cenoura picada
1/2 xícara de morango picado
250 ml de suco de laranja
1 colher de sopa cheia de colágeno em pó
Bata a cenoura, os morangos e o suco de laranja no liquidificador e coe. Acrescente o colágeno, bata novamente no liquidificador por alguns segundos e sirva com cubos de gelo. Tome um copo todos os dias, de preferência pela manhã.
Benefícios:
O colágeno, naturalmente produzido pelo corpo, é um tipo de proteína que ajuda a dar sustentação à pele. Quando ingerido, ele é rapidamente absorvido pelo organismo. Além disso, o suco é turbinado com vitamina A, que é power na hora de renovar o tecido da pele.
SUCO ANTI-CELULITE
Você vai precisar de:
½ beterraba cozida
1 colher de sopa de salsinha
1 colher de sopa de couve
½ maça
150 ml de água
Bata tudo no liquidificador e acrescente cubos de gelo, se quiser. Tome 3 vezes por semana, de preferência em jejum, quando a absorção dos nutrientes é maior.
Benefícios:
Além de energético e rico em beta-caroteno (bom para a pele e para o bronzeado), ele é diurético e auxilia na circulação sangüínea, ajudando a prevenir a celulite. Para um resultado ainda melhor, faça sessões de drenagem linfática uma ou duas vezes por semana, imbatível para enxugar o corpo e eliminar os líquidos.
SUCO BARRIGA CHAPADA
Você vai precisar de:
1 colher de spa de colágeno hidrolisado
1 copo de água de coco
1 xícara de frutas vermelhas (como amora e framboesa)
1 colher de sopa de farinha de linhaça
Bata todos os ingredientes no liquidificador e acrescente cubos de gelo. Adoce com mel, se quiser. Tome pela manhã em jejum.
Benefícios:
Além de ser gostoso, o suco detox aumenta a saciedade ao longo do dia (você não vai sentir tanta fome), tem ação diurética, aumenta a circulação sanguínea e facilita a drenagem e a eliminação dos líquidos retidos, principalmente na região da barriga. Demais, hein?
Fonte: Marie Claire
TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A HEPATITE C
São 170 milhões de portadores da doença no mundo, quase 2 milhões no Brasil. E, apesar do número expressivo, a população desconhece as principais formas de contágio. É isso que mostra uma pesquisa apresentada no XIV Simpósio Internacional de Terapêutica em Hepatite Viral, realizado em Salvador em setembro. A seguir, Raymundo Paraná, presidente da Socied
ade Brasileira em Hepatologia explica como se prevenir.
Existe o risco de contágio na manicure e no podólogo?
Existe o risco de contágio na manicure e no podólogo?
Sim. O vírus da hepatite C - doença que leva à inflamação do fígado, cirrose e ao câncer hepático - é tão resistente que consegue sobreviver até uma semana em um alicate de unha. Todos os instrumentos cortantes, como tesoura e espátula, devem ser esterilizados em autoclave para evitar o risco de contaminação. Esse equipamento é comum nos consultórios dos dentistas e todo salão deve ter. Na dúvida, o melhor é levar o seu próprio kit para fazer as unhas.
Quais outras formas de contaminação com o vírus?
Quais outras formas de contaminação com o vírus?
As mais comuns são pelo uso de seringas compartilhadas, transfusão de sangue, tratamento dentário, piercing e tatuagem - o vírus, inclusive, sobrvive na tinta.
É sexualmente transmissível?
É sexualmente transmissível?
A prática sexual é responsável por apenas 21% dos casos de hepatite C, não sendo a principal via de transmissão. Mas, uma vez que não há vacina, recomenda-se sempre o uso de camisinha.
É diferente das hepatites A e B?
A principal diferença entre as três hepatites é a forma de contágio. A transmissão da hepatite A se dá pela água e saliva contaminadas. Em 99% dos casos, a pessoa se cura sem a necessidade de tomar medicamentos. Já a contaminação da hepatite B acontece, sobretudo, por relações sexuais (50% dos
casos), por contato com objetos contaminados, por meio de transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis. A hepatite B também pode se tornar crônica e causar cirrose e câncer. A hepatite C é transmitida, principalmente, pelo sangue e a cada 100 indivíduos apenas 20 se curam. Além disso, existe vacina apenas para as hepatites A e B. O vírus C engana o sistema imunológico e, por isso, é difícil desenvolver uma vacina contra ele.
Como é feito o diagnóstico de hepatite C?
casos), por contato com objetos contaminados, por meio de transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis. A hepatite B também pode se tornar crônica e causar cirrose e câncer. A hepatite C é transmitida, principalmente, pelo sangue e a cada 100 indivíduos apenas 20 se curam. Além disso, existe vacina apenas para as hepatites A e B. O vírus C engana o sistema imunológico e, por isso, é difícil desenvolver uma vacina contra ele.
Como é feito o diagnóstico de hepatite C?
Ela é conhecida como uma doença silenciosa, porque os sintomas demoram anos para aparecer. Quando o paciente descobre que é portador, na maioria das vezes, a doença já está em fase avançada. O principal método de diagnóstico é a sorologia para anticorpos do vírus da hepatite C (HCV) pelo método ELISA. A presença do anticorpo anti-HCV significa que a pessoa teve contato com o vírus. Nesse caso, ela deve consultar um hepatologista, gastroenterologista ou infectologista, três especialidades habilitadas para lidar com a doença. O médico irá avaliar se o sistema imunológico foi capaz de eliminar o vírus ou se a infecção persiste e deverá ser tratada.
E existe cura?
E existe cura?
Se diagnosticada precocemente, sim. Hoje, utiliza-se um tratamento à base de dois medicamentos - interferon com ribavirina ou do interferon peguilado associado à ribavirina. O tratamento dura de seis meses a um ano e provoca diversos efeitos colaterais, como náuseas, depressão, cansaço extremo, febre e dor de cabeça. Mas vale a pena: 50% dos casos de hepatite C crônica são revertidos. Ainda assim, o ideal é investir em prevenção.
Fonte: Boa Forma
Por Roberta Lemgruber | Fotos Thinkstock
Fonte: Boa Forma
Por Roberta Lemgruber | Fotos Thinkstock
ANOREXIA NERVOSA
O que é?
Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma
doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
O que se sente?
- Perda de peso em um curto espaço de tempo.
- Alimentação e preocupação com peso corporal tornam-se obsessões.
- Crença de que se está gordo, mesmo estando excessivamente magro.
- Parada do ciclo menstrual (amenorreia).
- Interesse exagerado por alimentos.
- Comer em segredo e mentir a respeito de comida.
- Depressão, ansiedade e irritabilidade.
- Exercícios físicos em excesso.
- Progressivo isolamento da família e amigos.
Complicações médicas:
- Desnutrição e desidratação.
- Hipotensão (diminuição da pressão arterial).
- Anemia.
- Redução da massa muscular.
- Intolerância ao frio.
- Motilidade gástrica diminuída.
- Amenorreia (parada do ciclo menstrual).
- Osteoporose (rarefação e fraqueza óssea).
- Infertilidade em casos crônicos.
- Maior propensão a infecções por comprometimento do sistema imunológico.
Não existe uma causa única para explicar o desenvolvimento da anorexia nervosa. Essa síndrome é considerada multi-determinada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. Alguns estudos chamam atenção que a extrema valorização da magreza e o preconceito com a gordura nas sociedades ocidentais estaria fortemente associada à ocorrência desses quadros.
Como se desenvolve?
A preocupação com o peso e a forma corporal leva o adolescente a iniciar uma dieta progressivamente mais seletiva, evitando ao máximo alimentos de alto teor calórico. Aparecem outras estratégias para perda de peso como, por exemplo: exercícios físicos excessivos, vômitos, jejum absoluto.
A pessoa segue se sentindo gorda, apesar de estar extremamente magra, acabando por se tornar escrava das calorias e de rituais em relação à comida. Isola-se da família e dos amigos, ficando cada vez mais triste, irritada e ansiosa. Dificilmente, a pessoa admite ter problemas e não aceita ajuda de forma alguma. A família às vezes demora para perceber que algo está errado. Assim, as pessoas com anorexia nervosa podem não receber tratamento médico, até que tenham se tornado perigosamente magras e desnutridas.
A pessoa segue se sentindo gorda, apesar de estar extremamente magra, acabando por se tornar escrava das calorias e de rituais em relação à comida. Isola-se da família e dos amigos, ficando cada vez mais triste, irritada e ansiosa. Dificilmente, a pessoa admite ter problemas e não aceita ajuda de forma alguma. A família às vezes demora para perceber que algo está errado. Assim, as pessoas com anorexia nervosa podem não receber tratamento médico, até que tenham se tornado perigosamente magras e desnutridas.
Como se trata?
O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interação de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
Quando for diagnosticada a anorexia nervosa, o médico deve avaliar se o paciente está em risco iminente de vida, requerendo, portanto, hospitalização.
O objetivo primordial do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico. Em geral, é necessário alguma forma de psicoterapia para ajudar o paciente a lidar com sua doença e com as questões emocionais subjacentes.
Psicoterapia individual, terapia ou orientação familiar, terapia cognitivo-comportamental (uma psicoterapia que ensina os pacientes a modificarem pensamentos e comportamentos anormais) são, em geral, muito produtivas.
Para o quadro de anorexia nervosa não há medicação específica indicada. O uso de antidepressivos pode ser eficaz se houver persistência de sintomas de depressão após a recuperação do peso corporal.
O tratamento da anorexia nervosa costuma ser demorado e difícil. O paciente deve permanecer em acompanhamento após melhora dos sintomas para prevenir recaídas.
Quando for diagnosticada a anorexia nervosa, o médico deve avaliar se o paciente está em risco iminente de vida, requerendo, portanto, hospitalização.
O objetivo primordial do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico. Em geral, é necessário alguma forma de psicoterapia para ajudar o paciente a lidar com sua doença e com as questões emocionais subjacentes.
Psicoterapia individual, terapia ou orientação familiar, terapia cognitivo-comportamental (uma psicoterapia que ensina os pacientes a modificarem pensamentos e comportamentos anormais) são, em geral, muito produtivas.
Para o quadro de anorexia nervosa não há medicação específica indicada. O uso de antidepressivos pode ser eficaz se houver persistência de sintomas de depressão após a recuperação do peso corporal.
O tratamento da anorexia nervosa costuma ser demorado e difícil. O paciente deve permanecer em acompanhamento após melhora dos sintomas para prevenir recaídas.
Como se previne?
Uma diminuição da pressão cultural e familiar com relação à valorização de aspectos físicos, forma corporal e beleza pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É fundamental fornecer informações a respeito dos riscos dos regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", pois eles têm um papel decisivo no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Fonte: ABC da Saúde
BULIMIA NERVOSA
O que é?
A Bulimia Nervosa é um Transtorno Alimentar que se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulímicos), seguidos por métodos compensatórios, tais como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engord
ar.
Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia pode não haver perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer, raramente , em homens e mulheres com mais idade.
O que se sente?
Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas familiares, baixa autoestima e conflitos de identidade também são fatores envolvidos no desencadeamento desses quadros.
Como se desenvolve?
Muitas vezes, leva tempo para se perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica principal é o episódio de comer compulsivo, acompanhado por uma sensação de falta de controle sobre o ato e, às vezes, feito secretamente. Os comportamentos direcionados a controle de peso incluem jejum, vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, enemas, diuréticos, e exercícios físicos extenuantes. O diagnóstico de bulimia nervosa requer episódios com uma frequência mínima de duas vezes por semana, por pelo menos três meses. A fobia de engordar é o sentimento motivador de todo o quadro. Esses episódios de comer compulsivo, seguidos de métodos compensatórios, podem permanecer escondidos da família por muito tempo.
A bulimia nervosa acomete adolescentes um pouco mais velhas, em torno dos 17 anos. Pessoas com bulimia têm vergonha de seus sintomas, portanto, evitam comer em público e evitam lugares como praias e piscinas onde precisam mostrar o corpo. À medida que a doença se desenvolvolve, essas pessoas só se interessam por assuntos relacionados à comida, peso e forma corporal.
Como se trata?
A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia nervosa, e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional em nível ambulatorial.
As técnicas cognitivo-comportamentais têm se mostrado eficazes.
As medicações antidepressivas também têm se mostrado eficazes no controle dos episódios bulímicos.
A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar/purgação/jejum".
A orientação e/ou terapia familiar faz-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente.
Como se previne?
Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspecto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Fonte: ABC da Saúde
Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia pode não haver perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer, raramente , em homens e mulheres com mais idade.
O que se sente?
- Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos.
- Vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e diuréticos para evitar ganho de peso.
- Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do peso corporal.
- Depressão.
- Obsessão por exercícios físicos.
- Obsessão por exercícios físicos.
- Comer em segredo ou escondido dos outros.
- Inflamação na garganta (inflamação do tecido que reveste o esôfago pelos efeitos do vômito).
- Face inchada e dolorida (inflamação nas glândulas salivares).
- Cáries e lesão sobre o esmalte dentário. Desidratação.
- Desequilíbrio eletrolítico.
- Vômitos com sangue.
- Dores musculares e câimbras.
Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas familiares, baixa autoestima e conflitos de identidade também são fatores envolvidos no desencadeamento desses quadros.
Como se desenvolve?
Muitas vezes, leva tempo para se perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica principal é o episódio de comer compulsivo, acompanhado por uma sensação de falta de controle sobre o ato e, às vezes, feito secretamente. Os comportamentos direcionados a controle de peso incluem jejum, vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, enemas, diuréticos, e exercícios físicos extenuantes. O diagnóstico de bulimia nervosa requer episódios com uma frequência mínima de duas vezes por semana, por pelo menos três meses. A fobia de engordar é o sentimento motivador de todo o quadro. Esses episódios de comer compulsivo, seguidos de métodos compensatórios, podem permanecer escondidos da família por muito tempo.
A bulimia nervosa acomete adolescentes um pouco mais velhas, em torno dos 17 anos. Pessoas com bulimia têm vergonha de seus sintomas, portanto, evitam comer em público e evitam lugares como praias e piscinas onde precisam mostrar o corpo. À medida que a doença se desenvolvolve, essas pessoas só se interessam por assuntos relacionados à comida, peso e forma corporal.
Como se trata?
A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia nervosa, e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional em nível ambulatorial.
As técnicas cognitivo-comportamentais têm se mostrado eficazes.
As medicações antidepressivas também têm se mostrado eficazes no controle dos episódios bulímicos.
A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar/purgação/jejum".
A orientação e/ou terapia familiar faz-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente.
Como se previne?
Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspecto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Fonte: ABC da Saúde
Por que as mulheres vivem mais
Além de cuidarem mais da própria saúde, especialistas dizem que elas recebem uma ajudinha extra da evolução superar os homens em longevidade.
Nascem mais homens do que mulheres no mundo, mas eles morrem antes. Uma afirmação fácil de ser confirmada – basta olhar as taxas de natalidade e de expectativa de vida de países mundo afora. Para cada 105 homens, nascem 100 mulheres.
No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 revelaram que a expectativa de vida do brasileiro está em 73,4 anos, sendo que para os homens ela é de 69,7 e para as mulheres chega a 77,3. Sim, são quase oito anos a mais. E não para por aí: mesmo com os riscos impostos pela gravidez e pelo parto, as mulheres vêm vivendo mais que os homens pelo menos desde o século 16.
O geriatra Ângelo José Gonçalves Bós, do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, afirma que assim que começa a puberdade os homens se colocam mais em risco do que as mulheres, o que contribui para essa diferença na longevidade.
“Eles brigam mais na rua, envolvem-se em acidentes de carro e moto. As mortes por lesões, por exemplo, são mais comuns em homens até os 50 anos”, diz o médico.
Mas a partir dessa idade a situação não melhora para os homens. Enquanto eles morrem de doenças como infarto, AVC e câncer, elas convivem mais com enfermidades não-fatais como artrite,osteoporose e diabetes.
“O fato é que as doenças que atingem mais os homens causam maior mortalidade.”
Homens e mulheres envelhecem de forma diferente. Enquanto nos homens o envelhecimento dá ao longo da vida, nas mulheres ele ocorre de forma mais acelerada após a menopausa, segundo explica o geriatra Ângelo Bós.
A menopausa, aliás, seria outro fator determinante na expectativa de vida das mulheres. Pelo menos é no que acredita o geriatra Thomas Perls, da Escola de Medicina da Universidade de Harvard (Estados Unidos).
De acordo com Perls, a longevidade feminina dependeria, em muito, do equilíbrio entre duas forças: o impulso evolutivo para passar adiante seus genes e a necessidade de se manter saudável o suficiente para criar tantos filhos quanto possível. E a menopausa, acredita ele, traça uma linha divisória entre elas, protegendo as mulheres mais velhas do risco de terem filhos em idades muito avançadas e ao mesmo tempo permitindo que elas vivam o suficiente para cuidar de seus filhos e netos.
Mas como uma vida longa não significa necessariamente uma existência mais saudável, o principal fator que contribui para que as mulheres vivam mais é mesmo o cuidado que elas têm com a própria saúde. Elas costumam procurar ajuda médica com mais frequência do que os homens, e tratam suas doenças mais precocemente.
Apesar dos costumes femininos cada vez mais se aproximarem dos masculinos – o estresse no trabalho e a preocupação em manter financeiramente uma família não são mais exclusividade masculina –, nota-se ainda uma maior preocupação da mulher com a estética e com a própria saúde, ressalta Marcos Höher, ginecologista e especialista em reprodução humana do Centro de Pesquisa e Reprodução Humana Nilo Frantz.
“A mulher é mais dedicada aos cuidados alimentares, frequenta com maior assiduidade os consultórios médicos, principalmente para fazer revisões periódicas de saúde”.
Fonte: Ig
Rinite Alérgica
Geralmente o alérgico apresenta os seguintes sintomas: nariz entupido, coriza aquosa, espirros e coceira de garganta, olhos e ouvidos. Mas por que isso acontece? Conversamos com o Dr. Luiz Carlos Bertoni, especialista em
Alergia Clínica, para entendermos esse processo. Confira!
A rinite alérgica é comum, provoca noites maldormidas e também prejudica a vida social. Veja quais são os motivos
para o nariz começar a coçar:
Pólen
“Os pólens são liberados pelas gramas, arbustos e árvores durante a estação de floração e provoca a rinite alérgica sazonal. A intensidade das crises de rinite depende da concentração desse pó na atmosfera. Geralmente, nas épocas quentes do ano, as plantas liberam mais pólen do que nas estações frias”, explica o especialista. Segundo o médico, o melhor dia para o rinítico é o dia chuvoso. A água da chuva limpa o ar dos pólens, fazendo-os caírem ao chão. Depois das chuvas, o ar torna-se fresco e limpo.
Ácaros e fungos do ar
De acordo com o Dr. Luiz Carlos, a rinite alérgica sazonal também é causada por fungos do ar dispersos pelos ventos. As condições atmosféricas podem afetar o crescimento e a dispersão deles. Portanto, a influência desses fungos varia de acordo com o clima e a estação do ano. “Nos dias de muito vento, sua dispersão atinge picos elevados nas
tardes ensolaradas, principalmente no verão e no início do outono. E esses fungos do ar, praticamente, desaparecem no inverno”, explica.
Segundo o médico, os principais alérgenos da rinite alérgica perene (anual) são os ácaros da poeira doméstica. Os ácaros, comumente encontrados nas residências, crescem rapidamente em clima úmido e quente. Ácaros da poeira domiciliar apresentam maior concentração quando a umidade está entre 70- 80% e nos dias quentes. Porém, o problema pode ser amenizado se a casa for varrida diariamente ou a cada dois dias. Semanalmente, passe um pano com álcool no chão, paredes e móveis e, assim, você eliminará os ácaros e sua alergia lhe dará uma trégua.
Fonte: R7
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