A equipe do psiquiatra Mario Juruena, professor
da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto,
da Universidade de São Paulo, descobriu um mecanismo
presente na depressão atípica, aquela que afeta mais pessoas
e é caracterizada por pessoas que têm mais compulsões
por alimentos e que dormem mais. Segundo ele, 50% dos pacientes são resistentes a medicamentos, por isso, é
essencial buscar novos métodos de tratamento. O médico descobriu que a assimilação da produção de cortisol pelo
corpo é diferente naqueles com depressão comum, que causa insônia e falta de apetite, e nos com a atípica. Enquanto na
comum há uma disfunção de um receptor de hormônios já conhecido, chamado GR, que está presente em todo o cérebro,
na depressão atípica há um desequilíbrio no receptor
chamado MR, mais presente no hipocampo. A pesquisa com
55 pacientes com depressão atípica e 25 com depressão comum, além de um grupo de controle de 80 pessoas, será publicada
ainda este ano. A partir desta nova descoberta será possível
testar medicamentos mais específicos.
Fonte: Uol
Nenhum comentário:
Postar um comentário